Como acompanhar o ciclo lunar?

por admin
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Seguir os ciclos mensais e anuais da Lua nos ajuda a manter o equilíbrio emocional, de modo a reduzir nossos níveis de estresse. Lembre-se: quando você trabalha contra o fluxo das energias lunares, trabalha mais e com menos eficácia do que quando trabalha a favor delas.

O ciclo lunar tem duas partes:

  1.  As fases Crescentes, período que vai da Lua Nova à Cheia, quando a Lua aumenta em luminosidade;
  2.  As fases Minguantes, período entre a Lua Cheia e a próxima Lua Nova, em que a Lua está decrescendo.

As fases Crescentes são melhores para as atividades ligadas a novos projetos, atividades espontâneas, físicas e instintivas.

As fases Minguantes são melhores para avaliar e completar o trabalho iniciado na primeira metade do ciclo. Elas também podem ser usadas para a criatividade, o planejamento, o repouso e a reflexão.

Muitos astrólogos, inclusive nós, acreditam que os melhores dias para tomar decisões e implementar novos projetos é imediatamente após a Lua Nova, já que a claridade mais intensa surge após a fase reflexiva da Lua Minguante. (Não se recomenda o próprio dia da Lua Nova. Em vez disso, espere ao menos 24 horas).

Atividades e padrões iniciados nessa ocasião tendem a persistir por todo o ciclo, portanto, cuidado com as sementes que plantar.

A Lua Cheia é espiritualmente poderosa e pode trazer grande percepção intuitiva, se usada para meditação ou outras atividades. (Lembre-se da precaução de meditar em grupo na Lua Cheia, e não a sós, para maior equilíbrio).

Tanto a Lua Cheia quanto a Nova são boas para trabalhos em questões lunares. A Astrologia ajuda a localizar áreas desafiadoras e você certamente já deve ter identificado algumas questões enquanto lê nosso blog.

Mas atenção, não estamos dizendo para você se transformar numa escrava da Astrologia, mas sim para cultivar o hábito de planejar-se de acordo com as facilidades energéticas.

Quando você faz as coisas no momento menos apropriado, leva mais tempo e grande parte do esforço se perde. Já quando descobrir seus próprios altos e baixos lunares, você poderá fazer um planejamento mais eficaz e reduzir o estresse.

Vamos apresentar agora um pouco da teoria sobre cada uma das oito fases lunares. Elas podem lhe ajudar a ter mais clareza quando estiver envolvido em suas experiências, ciclo após ciclo.

Mas antes disso é importa ressaltar que elas não substitui a vivência. Então coloque esta teoria a prova com suas experimentações e veja como elas se aplicam ou não. Temos certeza que será muito enriquecedor.

Durante a Lua Nova temos um período de atividade instintiva, jovem, essencialmente inconsciente e irreprimível. Qualquer percepção é basicamente subjetiva. Tendemos a não distinguir exatamente entre os desejos íntimos, os sonhos, sentimentos e as realidades verdadeiras do mundo exterior.

A impulsividade e a espontaneidade são características deste período, mas também, num sentido negativo, a confusão de valores e a falta de equilíbrio no ritmo de liberação do fluxo de vitalidade-fisiológica e psicológica.

Esta grande disposição e energia são naturais de inícios de ciclos e são muito úteis de certa forma, pois provavelmente caso conhecêssemos os obstáculos do caminho, talvez nem mesmo ousaríamos começar.

A Lua cresce em aparência no céu e em distância do Sol, e quando há 45º os separando, chegamos a Fase Crescente. Neste ponto começa a surgir um estado de tensão de caráter mais ou menos agudo. O ímpeto de desejo de expansão é mais forte do que nunca, mas a resistência contra ele, do mundo exterior, aumenta na mesma proporção, e a atividade nascida do contato sol-lunar, na ocasião da Lua Nova, pode se ver contida por outras atividades. Isto dá início a um processo de transformação e a percepção objetiva desenvolve-se. O que era abstrato começa a ganhar forma nesta Fase.

O “novo” enfrenta o “velho” na base de uma luta de vontades. A “vida” genérica se vê cada vez mais modificada por um tipo individual de acentuação. Começa a individualização, materialização. A Lua segue, aumenta em aparência até alcançar a Fase Quarto Crescente (90º à 135º).

Assim, a Fase Quarto Crescente simboliza uma crise que envolve ao mesmo tempo o repúdio àquilo que não se harmoniza com a vida em desenvolvimento, e a construção deliberada de novas estruturas e faculdades capazes de permitir que a iluminação da Lua Cheia que se aproxima seja contida e assimilada.

Já na Fase Corcunda, teremos um período no qual os obstáculos devem ser vencidos e a inimizade do mundo velho deve ser enfrentada. Pois todo projeto novo ou mudanças que propomos realizar, provoca alterações, não só em nossas vidas, mas ao meio a nossa volta, e como a inércia (na ação ou no repouso) e o mínimo gasto energético são uma tendência humana, o novo não é bem recebido.

Em algum grau as mudanças que pretendemos realizar, seja no ambiente de trabalho, em nossos hábitos alimentares, organização financeira, por exemplo, atingirão a vida das pessoas ao nosso redor e isso costuma incomodar. Assim, surge a necessidade de enfrentar a resistência ao novo.

Se na Fase Nova, na maioria dos casos, o mundo exterior ataca o organismo em expansão, na Fase Corcunda é o indivíduo que procura, deliberadamente, destruir quaisquer obstáculos que estejam no seu caminho.

À medida que aproximamos da Lua Cheia as indicações de esclarecimento e maturidade pessoal tornam-se mais fortes, chegamos a algum tipo de realização, compreensão objetiva do que nos propomos a trabalhar durante a Lunação. Conseguimos mensurar os seus contornos, visualizar os erros e acertos.

Ela revela uma culminação ou a impossibilidade de prosseguir com o que intencionamos para a Lunação. No primeiro caso, isto dá início ao processo de desenvolvimento dos frutos do Ciclo. A forma, revelada num momento de percepção lúcida na Fase da “Lua Cheia” de qualquer ciclo de relacionamento, libera gradualmente o seu significado (ou sentido) conforme a Lua diminui em luz.

Após a Lua Cheia começa o período minguante da Lunação, que em contraste, é um período de crescimento para o poder ativo da percepção. Uma vez formulada, a percepção pode ser partilhada com os demais e, assim, pode afetar ativamente e transformar outros. Em consequência, a visão do propósito do ciclo, como um todo, pode ser incorporada na substância da sociedade humana, o que caracteriza a Fase Divulgadora.

Esta Fase revela a emergência da consciência em transformar e materializar seus ideais em algo objetivamente aplicável. Eles já não devem ser saboreados como maravilhosas propriedades subjetivas. Teorias sem aplicabilidade não fazem sentido nesta altura do ciclo.

A Lua Divulgadora é uma Fase de demonstração da consciência concentrada na execução da visão da Lua Cheia. Ela exige uma crescente percepção da participação objetiva num todo maior. Produz um grande senso de responsabilidade em termos de propósitos sociais básicos, ou, no âmbito negativo, um senso de derrota ou de “de que adianta?”.

A energia do tom solar que foi liberada na Lua Nova e que sustentou o Ciclo inteiro, vai se exaurindo gradualmente. Ela pode, no entanto, ser substituída, até certo ponto, pelo novo tipo de força possibilitada pela partilha do propósito e da deliberação com um grupo organizado de seres humanos. Deste modo o poder social energiza a consciência e a mente, que por sua vez sustentam o organismo cuja força biológica está se desfazendo.

Na Fase Quarto Minguante, assim como na Quarto Crescente, temos um momento de crise e de repolarização. Porém, o elemento de conflito agora é no nível ideológico, uma crise de consciência; e se considerarmos o período minguante do ciclo como uma maré vazante de força biológica-cultural, descobrimos que a destruição de todos ídolos e imagens, que provavelmente ocorrerá, tende a criar nesta fase crises fisiológicas ou até mesmo sociais- doenças e revoluções.

Já quando chegamos à Fase Balsâmica, última do ciclo, entramos no reino da propagação da semente. Desfazemos do que não faz mais sentido, deixando que sirvam de matéria orgânica, fertilize o solo para o próximo ciclo. Nesta Fase realizamos o planejamento, a germinação do que pretendemos fazer crescer na próxima Lunação.

Como diz uma máxima hermética “o que está em cima é como o que está em baixo, e o que está em baixo é como o que está em cima”. Então, esta dinâmica que podemos observar dentro de um ciclo lunar ou lunação é o mesmo que acontece dentro do ano astrológico e também o que podemos observar ao longo de toda a nossa vida, que é o nosso grande ciclo desta encarnação.

Entendendo como esta lei natural se expressa dentro de nós, somos capazes de compreender como ela se expressa no Universo. Podemos no alinhar com a grande inteligência por trás de tudo e assim viver uma vida com mais propósito e significado, porque não viveremos mais no caos, entraremos no fluxo da vida.

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